Unha encravada: será que dá para desencravar em casa?
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a unha encravada costuma atingir principalmente o primeiro dedo do pé, conhecido como dedão, e pode ocorrer em qualquer faixa etária, tanto em homens quanto em mulheres. Alguns fatores, porém, a tornam mais frequente: idade entre 10 e 30 anos e a prática de esportes como futebol e corrida.
Mas será que uma simples unha encravada é motivo de preocupação? É, sim! Além da dor e incômodo causados por ela, se não for desencravada da maneira certa, alguns outros problemas podem surgir, sabia? Ou seja, melhor se livrar dela logo e do jeito correto — que, infelizmente, não é em casa!
“É preciso procurar um profissional qualificado para desencravá-la. Isso porque há níveis e tipos diferentes de unhas encravadas, e cada um requer tratamentos específicos”, explica a dermatologista Carolina Milanez.
Ela alerta ainda sobre os riscos de complicação: “a partir disso pode surgir infecção na região da unha com probabilidade de atingir outras regiões, e também o espessamento da pele ao redor com inchaço e sangramento, conhecido como granuloma”.
A boa notícia é que dá, sim! Para isso, a especialista recomenda atenção na hora de cortar as unhas. Diferente de desencravar, essa prevenção pode ser feita em casa e consiste apenas no corte correto das unhas, que deve ser reto.
Carolina destaca, porém, que nem sempre o corte é o único responsável pelo encravamento. “Algumas pessoas têm o formato de unha que são mais propícios de acontecer o encravamento, assim como algumas doenças na região também costumam fazer com que ela encrave mais facilmente”.
Ah, e não se esqueça de cuidar, principalmente, dos cantinhos das unhas, viu? Afinal, é justamente ali que dói quando encrava. Por isso, a dica é nunca cutucá-los (tchau, espátula!) nem mesmo cortá-los isoladamente.
Fonte: Carolina Milanez, dermatologista especialista em cosmitária e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).