Saúde

Aviso não consuma mais esta bebida urgente

Atenção ao consumo de bebidas energéticas

Um estudo recente divulgado por especialistas em nutrição e cardiologia está a lançar novos alertas sobre o consumo excessivo de bebidas energéticas, cada vez mais populares entre jovens e adultos em Portugal.

De acordo com os investigadores, o consumo frequente destas bebidas pode provocar aumento da pressão arterial, palpitações, ansiedade e insónias, sendo ainda mais preocupante quando associadas ao consumo de álcool. O risco é maior em pessoas com historial de problemas cardíacos ou hipertensão, mas os especialistas garantem que ninguém está totalmente livre dos efeitos adversos.

As bebidas energéticas são conhecidas pelas elevadas quantidades de cafeína e açúcares adicionados, que podem causar picos de energia momentâneos, seguidos de quebras bruscas de concentração e fadiga. Além disso, o excesso de açúcar contribui para o aumento de peso e para um maior risco de diabetes tipo 2.

Em Portugal, o consumo destes produtos tem vindo a crescer nos últimos anos, principalmente entre os mais jovens, muitas vezes usados como substituto do café ou até como forma de resistir ao cansaço durante exames ou longas horas de estudo. Os especialistas alertam, no entanto, que esta prática é perigosa e pode ter consequências graves a médio e longo prazo.

A Direção-Geral da Saúde aconselha moderação e reforça a importância de alternativas mais saudáveis, como água, sumos naturais ou simplesmente a adoção de uma alimentação equilibrada que forneça energia de forma natural.

Apesar de não existir ainda uma regulamentação que limite de forma rígida a venda destas bebidas a menores, cresce o debate público sobre a necessidade de regras mais apertadas, à semelhança do que já acontece com o álcool e o tabaco.

Em conclusão, a mensagem dos especialistas é clara: as bebidas energéticas devem ser consumidas com extrema cautela e nunca de forma diária. O melhor caminho para manter a energia e a concentração continua a ser uma boa noite de sono, uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercício físico.

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