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LÁGRIMAS Bombeiro vai atender ocorrência

Uma tragédia abalou a cidade de Curitibanos, em Santa Catarina, após um atropelamento mobilizar os serviços de emergência. O que parecia ser mais uma ocorrência rotineira para o Corpo de Bombeiros se transformou em uma experiência devastadora para o sargento Adriano Roberto Kieski. Ao chegar ao local do acidente, ele descobriu que uma das vítimas gravemente feridas era sua própria esposa.

A mulher atropelada foi identificada como a cabo da Polícia Militar Kelly Rodrigues, de 39 anos. Ela não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. O principal suspeito do atropelamento era seu companheiro, um homem de 37 anos, que após cometer o crime tentou fugir da cena. Em sua tentativa de escapar, acabou colidindo seu veículo contra uma carreta na BR-470, em Ponte Alta.

Mesmo ferido, o homem recebeu voz de prisão ainda no hospital e foi encaminhado sob escolta policial para a penitenciária. As autoridades informaram que o suspeito, após ser detido, foi encontrado morto em sua cela no dia seguinte. Ele teria cometido suicídio utilizando uma tira de roupa que rasgou e transformou em forca.

O caso causou profunda comoção entre os colegas de farda de Kelly e de seu esposo, o sargento Kieski. Ambos eram conhecidos e respeitados nas forças de segurança de Santa Catarina. A tragédia chocou a população local, não apenas pela brutalidade dos fatos, mas também por envolver profissionais da segurança pública em um drama pessoal tão doloroso.

As motivações do crime ainda estão sendo investigadas. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre antecedentes de violência doméstica ou outros conflitos conjugais anteriores que pudessem indicar uma possível escalada de agressividade por parte do autor. A Polícia Civil segue com as apurações para esclarecer completamente o caso.

Enquanto isso, familiares, amigos e colegas prestam homenagens à cabo Kelly, que teve sua carreira interrompida de forma tão trágica. O sargento Kieski, além da dor da perda, teve que vivenciar o trauma de atender a própria esposa ferida em serviço, o que marca profundamente a história pessoal e profissional de qualquer socorrista.

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