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Tristeza e dor: Avó, filha e neta tir4m a própria VID4 após descobrir q…

Tragédia em Belo Horizonte: Três gerações da família Antonini são encontradas mortas em apartamento

Na sexta-feira, 9 de maio de 2025, Belo Horizonte foi palco de uma tragédia que chocou o país. Três gerações da mesma família — avó, filha e neta — foram encontradas mortas em um apartamento no bairro Barro Preto, região central da capital mineira. Os corpos de quatro cães da família também foram localizados no local.

As vítimas foram identificadas como Cristina Antonini, de 66 anos, a filha Daniela Antonini, de 40 anos, e a pequena Giovanna Antonini, de apenas 2 anos. Os corpos estavam dispostos lado a lado sobre uma cama no quarto principal do apartamento, num ambiente que havia sido hermeticamente fechado.

Segundo os primeiros levantamentos da perícia, havia bandejas com carvão queimado no cômodo, o que levanta a suspeita de intoxicação por monóxido de carbono. O quarto encontrava-se com portas e janelas vedadas, inclusive com toalhas, o que reforça a hipótese de que o ambiente foi intencionalmente lacrado para impedir a entrada de ar. Nenhum sinal de violência física foi encontrado nos corpos.

A descoberta foi feita após a avó paterna de Giovanna acionar a polícia. Sem conseguir contato com a família durante o dia, ela resolveu verificar o que estava acontecendo. Ao chegar ao local, com o apoio de um chaveiro e da polícia, o cenário devastador foi revelado.

Os moradores do prédio relataram que Cristina era uma pessoa reservada, mas muito respeitada. Daniela era psicóloga e recentemente havia mencionado dificuldades emocionais em conversas com vizinhos próximos. A investigação tenta agora entender os acontecimentos que levaram a essa fatalidade.

O caso está a ser tratado com extrema cautela pelas autoridades. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as circunstâncias das mortes. Os investigadores não descartam nenhuma hipótese, incluindo a possibilidade de suicídio coletivo, embora também considerem outras linhas de apuração.

Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para autópsia, que poderá confirmar a causa das mortes e esclarecer detalhes sobre o tempo de exposição ao monóxido de carbono. Os laudos finais deverão ser concluídos nos próximos dias.

Entidades de saúde mental destacaram a importância de tratar o caso com sensibilidade, evitando julgamentos precipitados. Também alertaram para a necessidade de reforçar redes de apoio psicológico e familiar, especialmente em tempos de crise emocional.

A tragédia da família Antonini levanta questionamentos profundos sobre o sofrimento silencioso, a saúde mental e o impacto intergeracional das emoções mal resolvidas. Em meio à dor, familiares e amigos pedem respeito e privacidade neste momento de luto.

 

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