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André Ventura chega ao hospital com um

André Ventura voltou a preocupar os seus apoiantes e colaboradores mais próximos depois de sofrer um novo episódio de mal-estar durante uma reunião interna do partido. O incidente, embora rapidamente controlado, acendeu de novo os alarmes em torno do seu estado de saúde e da pressão constante a que está submetido.

De acordo com testemunhas presentes, tudo ocorreu de forma repentina. O líder partidário interrompeu a fala a meio de uma frase, levou a mão ao peito e pediu água. Por alguns instantes, o ambiente ficou em silêncio absoluto, enquanto todos tentavam perceber a gravidade da situação. Alguns relatos falam em suores frios e perda momentânea de equilíbrio.

Apesar de ter recusado assistência médica no local, Ventura foi convencido a deslocar-se para uma unidade privada de saúde pouco depois, onde realizou exames de rotina. Fontes próximas garantem que o político preferiu manter o assunto discreto para evitar especulações públicas, mas o episódio não passou despercebido a quem o acompanha de perto.

Este não é o primeiro episódio do género. Já anteriormente se tinham verificado sinais de esgotamento físico, que Ventura minimizou, justificando com cansaço acumulado e “dias longos de trabalho em defesa dos portugueses”. No entanto, os repetidos alertas levantam dúvidas sobre até que ponto o seu corpo está a aguentar o ritmo que se impõe a si próprio.

A agenda do líder tem sido marcada por deslocações constantes, entrevistas, debates, e reuniões internas com um ritmo quase ininterrupto. Acresce a isso o desgaste emocional próprio de uma figura constantemente envolta em polémicas, tanto dentro do Parlamento como nas redes sociais e nos media.

Para alguns membros do partido, este poderá ser o momento de repensar a estratégia e permitir a Ventura algum espaço para respirar. Há quem defenda que é urgente uma pausa, ainda que breve, para evitar consequências mais sérias. Outros, porém, acreditam que recuar agora seria interpretado como sinal de fraqueza, algo que contraria a imagem combativa que o líder cultiva.

Pessoalmente, Ventura tem resistido a qualquer sugestão de abrandar. Conhecido por uma postura determinada e por um estilo de liderança centralizador, é ele quem toma quase todas as decisões, define a comunicação e lidera as campanhas no terreno. A ideia de se afastar — ainda que temporariamente — parece-lhe inconcebível.

Entretanto, o círculo mais próximo tenta criar formas de aliviar a pressão sem o fazer sentir-se diminuído. Um dos cenários em discussão seria a delegação temporária de algumas funções estratégicas a membros de confiança, o que permitiria ao líder manter-se presente, mas com menor exposição direta.

Nos bastidores, há também receios sobre o impacto que qualquer fragilidade física possa ter na base de apoio. Ventura construiu a sua imagem sobre a força, a energia e a confrontação direta. Mostrar-se vulnerável, mesmo que por motivos legítimos, pode representar um risco para o capital político que tem vindo a consolidar.

Seja como for, este novo episódio deixa claro que há limites que não podem ser ignorados, mesmo pelos mais resilientes. A política é um campo duro, e o corpo não é de ferro. A pergunta que agora se impõe é simples: até quando conseguirá André Ventura manter este ritmo sem consequências mais graves?

 

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