Médico tinha alertado que todos os sintomas do político apontavam para uma condição de natureza cardíaca. Já no Hospital de Setúbal, líder do Chega será sujeito a uma cirurgia desta natureza. Na
O cenário político nacional volta a ficar em sobressalto com a mais recente atualização sobre o estado de saúde de André Ventura. Fontes próximas confirmaram que o líder do Chega deu entrada no Hospital de Setúbal, onde será submetido a uma cirurgia cardíaca urgente, após dias de sintomas persistentes que já haviam levantado sérias preocupações clínicas.
De acordo com informações recolhidas, um médico que acompanha o político há já algum tempo teria alertado para sinais claros de uma condição cardíaca, nomeadamente episódios de dor no peito, fadiga intensa e alterações súbitas no ritmo cardíaco. Ventura, contudo, terá adiado sucessivamente a ida ao hospital, alegando compromissos políticos e de agenda.
O desfecho acabou por ser inevitável. Após um agravamento evidente no início da semana, o líder do Chega foi transportado discretamente para o Hospital de Setúbal, onde está agora a ser acompanhado por uma equipa especializada em cardiologia. Os procedimentos pré-operatórios já foram iniciados e a cirurgia deverá decorrer ainda nas próximas horas.
A notícia caiu como uma bomba no seio do partido, que tem tentado manter a serenidade pública enquanto reorganiza as suas estruturas internas. Várias figuras próximas de Ventura já se deslocaram à unidade hospitalar, embora a comunicação oficial do partido tenha optado, até ao momento, por manter o silêncio.
Internamente, fala-se num momento de viragem. A saúde do líder poderá forçar uma pausa inesperada na sua atividade política, com impacto direto nas dinâmicas do partido. Há já quem defenda, em privado, a necessidade de um interino, caso o período de recuperação se prolongue além do esperado.
Nas redes sociais, a comoção é notória. Milhares de mensagens de apoio multiplicam-se, tanto por parte de apoiantes como de opositores, num raro momento de solidariedade transversal no panorama político nacional. A imagem de Ventura, muitas vezes associada à força e combatividade, mostra agora o lado mais vulnerável de quem lidera sob pressão constante.
Apesar do ambiente de tensão, os médicos acreditam que a cirurgia pode resolver a situação, desde que o período de recuperação seja respeitado com rigor. Resta saber se Ventura estará disposto a abrandar, algo que, até hoje, sempre
