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Votar em mim é mudar o país e digo mais

Em declarações recentes, André Ventura reforçou a mensagem central da campanha do Chega, afirmando que “votar no Chega é mudar o país”. O líder do partido sublinha que o voto na sua força política representa uma rutura com o “sistema instalado” e uma rejeição dos partidos tradicionais que, segundo ele, têm falhado na resposta aos principais problemas nacionais.

Ventura destaca que o Chega quer ser a voz dos que se sentem esquecidos, dos que “trabalham, pagam impostos e recebem pouco em troca”. Nas suas palavras, mudar o país passa por “dizer basta à corrupção, à insegurança, à falta de autoridade nas escolas e ao desrespeito pelos valores da maioria silenciosa”.

A mensagem procura mobilizar eleitores descontentes, especialmente aqueles que sentem que os sucessivos governos não resolveram questões como a justiça lenta, os baixos salários, a imigração descontrolada ou a criminalidade. Ventura insiste que “o Chega não veio para agradar a todos — veio para fazer o que tem de ser feito”.

Com um discurso frontal e polarizador, o líder do Chega aposta numa retórica de “mudança radical” e posiciona-se como a única verdadeira alternativa ao “centrão”. Para os seus apoiantes, votar no Chega significa romper com décadas de promessas não cumpridas. Para os críticos, é um discurso populista e perigoso.

Num contexto político cada vez mais dividido, a frase “votar no Chega é mudar o país” resume a ambição de Ventura: transformar o voto de protesto numa força de governo. Se conseguirá ou não, dependerá da resposta dos eleitores nas urnas.

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