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Guarda prisional foi uma das duas vítimas da emboscada à carrinha celular onde seguia um recluso que está agora em fuga..

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O guarda prisional Arnaud Garcia adorava o trabalho que o matou. Ia ser pai, mas isso não impediu que no dia fatal o guarda dos serviços prisionais franceses tivesse substituído um colega no arriscado transporte de um importante narcotraficante e homicida da cadeia ao tribunal. Foi uma das duas vítimas do comando armado que fez uma emboscada à carrinha celular onde seguia com um recluso em França. Tinha 34 anos.

No ataque, que ocorreu esta terça-feira, além da morte dos dois guardas prisionais ficaram gravemente feridos três agentes que seguiam no carro celular que transportava Mohamed Amra, o chefe de uma rede de tráfico de droga. As autoridades francesas estão em alerta com uma grande operação montada para capturar os criminosos.

Arnaud Garcia cresceu na comuna francesa Blangy-le-Château e é filho único desde a morte repentina de duas irmãs. Nos tempos livres, andava de mota e organizava churrascos ao ar livre com os amigos. Dominique Garcia, o pai de Arnaud, revelou que o filho tinha sido chamado “em cima da hora” para substituir um colega. Arnaud era, desde novembro de 2009, guarda prisional e, em abril deste ano, decidiu entrar para o serviço de escolta judicial em Caen. Com novas funções, conseguia ter mais tempo livre para ajudar a mulher que está grávida de cinco meses, escreveu o diário Le Parisien.

Éric Dupond-Moretti, ministro francês da Justiça, foi quem deu a notícia trágica à família.

“Liguei primeiro para a administração da prisão, que se recusou a dizer-me o que se passava. Foi o ministro da justiça que me ligou de volta a informar da morte de Arnaud”, disse o pai do guarda prisional que acredita que o ataque foi premeditado. O segundo agente que perdeu a vida “deixa uma mulher e dois filhos, que iam celebrar o seu 21º aniversário dentro de dois dias”, revelou Éric Dupond-Moretti.

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