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Caso de grávida não para tem mensagens recuperadas.

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Prolongada investigação do caso da grávida desaparecida na Murtosa
Com o prolongamento das diligências, o principal suspeito e único detido, Fernando Valente, poderá ficar até um ano em prisão domiciliária.

Segundo apurou esta sexta-feira o JN junto de fonte ligadas ao processo, o facto de Mónica Silva, de 33 anos, ainda não ter sido encontrada está na origem da decisão. O desaparecimento ocorreu no dia 3 de outubro de 2023. Além disso, ainda se aguardam os resultados de alguns exames.

A especial complexidade do caso resulta, apurou ainda o JN, não do tipo de crimes em questão (homicídio qualificado, aborto agravado e profanação/ocultação de cadáver), mas da dificuldade de obtenção de prova.

Nas últimas semanas, Sara Silva, irmã gémea da jovem desaparecida, tem sido inquirida como testemunha no Ministério Público de Estarreja.

Fernando Valente, de 39 anos, que chegou a estar preso preventivamente entre 18 de novembro e 21 de dezembro do ano passado, na Cadeia de Aveiro, está em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica.

Ainda antes de ter sido detido pela PJ de Aveiro, a 15 de novembro de 2023, na sua residência, em Bestida, no concelho da Murtosa, negou qualquer ligação ao desaparecimento de Mónica, com quem assumiu ter tido apenas uma relação fugaz. A família da vítima garantiu, contudo, que o casal tinha uma relação de alguns meses e que Fernando Valente era o pai do bebé.

Mónica Silva, que estava grávida de sete meses, tem dois filhos, de 11 e 14 anos, aos quais disse, na noite do desaparecimento, que ia sair apenas para tomar café.

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