
Os cartazes políticos de André Ventura voltaram a dominar o espaço público e o debate mediático em Portugal. Com mensagens curtas, diretas e muitas vezes provocatórias, o líder do Chega utiliza os outdoors como uma das principais armas de comunicação, gerando reações intensas — tanto de apoio como de rejeição.
vídeo —Hoje, depois de ser ouvido em Tribunal, fiquei ainda mais convencido de que temos que continuar
No estratégia passa por frases fortes e facilmente memorizáveis, desenhadas para captar atenção imediata. Em poucos segundos, quem passa de carro ou a pé percebe a mensagem — e é exatamente aí que Ventura aposta: polarizar para ganhar visibilidade. Mesmo quando surgem críticas, os cartazes continuam a circular nas redes sociais e nos noticiários, ampliando o alcance.
Polémica como motor de notoriedade
Vários cartazes já foram alvo de contestação por associações, partidos e cidadãos, acusando-os de simplificação excessiva, populismo ou estigmatização. No entanto, a polémica funciona como combustível mediático: quanto mais discussão, maior a presença do tema na agenda pública. Para Ventura, a controvérsia não é um problema — é parte da estratégia.
Legalidade e limites
Em diferentes momentos, levantaram-se dúvidas sobre conteúdos, enquadramento legal e linguagem usada. As autoridades e entidades competentes analisam caso a caso, mas o padrão repete-se: mesmo quando há pedidos de esclarecimento ou críticas formais, o impacto político já foi alcançado.
Efeito no eleitorado
Os cartazes reforçam a ligação de Ventura ao seu eleitorado mais fiel, que vê neles clareza e frontalidade. Por outro lado, afastam eleitores moderados, consolidando a perceção de um discurso “sem filtros”. O resultado é uma comunicação eficaz para mobilizar bases, ainda que arrisque fechar pontes ao centro.
ConclusãoOs cartazes de André Ventura não são apenas publicidade política — são instrumentos de agenda. Funcionam porque simplificam, chocam e obrigam à reação. Gostando-se ou não do conteúdo, é inegável que marcam o debate e mantêm o líder do Chega no centro das atenções.










