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Incêndio grave …

Um incêndio florestal de grandes proporções deflagrou esta tarde em Portugal, mobilizando já mais de 100 operacionais, dezenas de veículos e vários meios aéreos. A situação está a ser acompanhada com grande preocupação pelas autoridades, dado o avanço rápido das chamas e as condições atmosféricas desfavoráveis, com temperaturas elevadas e ventos fortes a dificultarem o combate. O fogo terá começado por volta das 14h30, numa zona de mato, mas rapidamente se estendeu a áreas florestais e agrícolas.

Segundo informações preliminares, o incêndio deflagrou na região centro do país, numa área habitualmente sensível durante o verão devido ao risco elevado de fogos florestais. Os bombeiros, apoiados por elementos da GNR, Proteção Civil e equipas municipais, estão a trabalhar em várias frentes, tentando conter o avanço das chamas e proteger as habitações mais próximas. Algumas aldeias já foram evacuadas por precaução, estando a ser ativados planos municipais de emergência.

As imagens do local mostram um cenário impressionante: colunas de fumo visíveis a quilómetros de distância, helicópteros e aviões a lançarem descargas de água, e bombeiros no terreno a combater diretamente o fogo. As altas temperaturas, superiores a 35 graus em algumas zonas, agravadas por rajadas de vento seco, estão a tornar o combate extremamente difícil. A prioridade tem sido proteger vidas humanas e evitar que o incêndio chegue a zonas habitadas.

O Governo já acompanha a situação através da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), que alerta para a possibilidade de o fogo se manter ativo durante a noite. Foram ativadas equipas de reforço vindas de outros distritos, e poderá ser solicitado apoio internacional caso a situação evolua para níveis incontroláveis. As autoridades pedem que a população evite deslocações para as áreas afetadas e que respeite as indicações dos serviços de emergência.

Este incêndio surge num momento em que o país atravessa uma fase crítica no que toca a fogos florestais. Só nas últimas 72 horas, foram registadas mais de 200 ignições em território nacional, o que levou a ANEPC a declarar o estado de alerta especial de nível laranja em vários distritos. As autoridades têm insistido em campanhas de prevenção, mas o calor intenso, associado à negligência humana ou causas ainda desconhecidas, continua a gerar tragédias ambientais de grande escala.

As próximas horas serão decisivas. O comportamento do vento poderá ditar se o incêndio será controlado ainda hoje ou se se prolongará pelos próximos dias. Para já, a prioridade das equipas no terreno é travar a propagação das chamas, garantir a segurança das populações e proteger os recursos naturais da região. A Proteção Civil deverá emitir um novo boletim ainda esta noite com atualizações sobre a evolução do fogo.

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