IPMA emite aviso laranja e amarelo. Eis onde se prevê chuva, trovoada e vento
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MAU TEMPO
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu avisos meteorológicos laranja e amarelo para os próximos dias devido a uma frente depressiva que afetará Portugal continental e os arquipélagos da Madeira e dos Açores. A previsão aponta para um início de semana relativamente estável, mas com uma viragem acentuada do tempo a partir do fim de semana, trazendo chuva intensa, trovoada e vento forte a várias regiões do país.
No território continental, espera-se estabilidade até sexta-feira, 14 de fevereiro, com apenas possibilidade de precipitação fraca no Minho e Douro Litoral. Contudo, a partir de sábado, 15 de fevereiro, o cenário muda drasticamente com a chegada de uma frente associada a um vale depressionário, trazendo chuva generalizada ao Norte e Centro, com maior impacto nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, e zonas ocidentais de Vila Real e Viseu. O Sul do país, incluindo o Alentejo e o Algarve, deverá escapar à precipitação mais intensa.
Nos arquipélagos, o IPMA emitiu aviso amarelo para a Madeira devido à forte agitação marítima e à possibilidade de chuva intensa, principalmente na sexta-feira e sábado. Nos Açores, o impacto será ainda maior, com o Grupo Ocidental a elevar o aviso para laranja devido à agitação marítima extrema, esperando-se ainda períodos de chuva forte, vento e até a possibilidade de queda de neve nos pontos mais altos da ilha do Pico e, com menor probabilidade, em outras ilhas.
A descida das temperaturas será notória nos Açores, com valores mínimos entre os 5 ºC e 7 ºC em algumas ilhas. Já no continente, as temperaturas diurnas continuarão amenas, podendo atingir os 18/19 ºC no Centro e Sul, enquanto as mínimas permanecem relativamente baixas.
A situação deverá melhorar gradualmente a partir de domingo, 16 de fevereiro, embora o Grupo Oriental dos Açores possa ainda registar períodos de precipitação intensa. O IPMA recomenda atenção redobrada, especialmente para quem vive em áreas costeiras e montanhosas, devido à forte ondulação e possibilidade de inundações localizadas.