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Iva Domingues desolada com morte – Imprensa

Iva Domingues junta-se a um extenso rol de pessoas que sentiram, mesmo à distância, a morte de David Lynch. Quem admirou o trabalho do cineasta durante anos, acaba por sentir esta perda. E Iva Domingues, que até trabalhou em Cinema, recentemente, em Hollywood, quando esteve a acompanhar a filha nos EUA, que também estuda Cinema, não deixou de lamentar a morte do realizador de obras como “Twin Peaks”, “Veludo Azul” ou “Cidade dos Sonhos”.

David Lynch faleceu esta quinta-.feira, aos 78 anos, e Iva Domingues dedicou-lhe umas bonitas palavras, no Instagram.

“David Lynch 🖤 1946-2025 Obrigada pelas histórias , pelos filmes, pela inteligência, pela criatividade, pela sagacidade e espírito crítico, pela quebra das regras, pela provocação e pelo sentido de humor . Obrigada pelo cinema!, escreveu a apresentadora da TVI.

Mas são muitas as figuras, também em Portugal, que se despedem de um dos nomes mais consagrados do Cinema. “Tinha dois Davids na minha vida, paixões platónicas desde miúda. O Bowie na música, o Lynch no cinema. De certa forma ajudaram -me a pensar e a tentar cultivar uma cabeça livre e meio louca, sobretudo em idades em que o mundo tenta formatar -nos, colar -nos rótulos. Nunca conseguimos agradecer a estes génios que sem saberem, nos vão educando com a sua arte e insubmissão permanentes. No caso do Lynch era hipnótico, posso até dizer que algumas vezes me traumatizou ehehe ( com cenas, acidentes, personagens, ambientes que não me saiam da cabeça e me povoavam sonhos e pesadelos ) Ainda estou a fazer o luto do Bowie ( como tantas pessoas que conheço) agora morre-nos este companheiro de estrada.

É uma tristeza que se sente ( e uma saudade do que nos fizeram sentir )

Génio. Obrigada por tudo”, escreveu Rita Ferro Rodrigues. “Morreu um gigante do cinema. Blue Velvet e Twin Peaks mudaram a minha vida. Só um grande artista muda vidas. RIP David Lynch”, publicou Eduardo Madeira, em homenagem. “Fiquei de rastos. Uma das pedras basilares do meu amor pelo Cinema é David Lynch. Amor à primeira vista com O Homem-Elefante numa sessão da RTP; e depois Veludo Azul e a aventura semanal Twin Peaks a entranhar-se na vida, no subconsciente, abrindo as portas para tudo, numa idade em que o amor pelos filmes nos torna disponíveis para tudo. Os filmes de Lynch não se vêem – é como se os estivéssemos a sonhar. E sim, também eu passei pela fase de tentar perceber meticulosamente tudo o que Lost Highway ou Mulholland Drive queriam dizer – até perceber que a ideia do Cinema de David Lynch não é essa. É só deixarmo-nos ir, reconhecendo pedaços do mundo real e das nossas vidas e inquietações na lógica daquela aparente falta de lógica.

Dizia o meu bom @_filipemelo_ há pouco: “É como a Adília Lopes, não houve nem haverá outro igual”. Em cheio. Que privilégio existir na mesma altura que ele, esperar ansiosamente por cada novo filme. Ser fã.

Vou ter muitas saudades. Felizmente tenho também muitos filmes”, escreveu, com emoção., Nuno Markl. https://www.instagram.com/p/DE5bbJ5MfLC/

 

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