JORNALISTA MORRE AOS 62 ANOS
Morre Nuno Roby Amorim, Fundador da TSF e Ícone do Jornalismo Português
Nuno Roby Amorim, um dos fundadores da rádio TSF e um nome incontornável do jornalismo português, faleceu neste domingo, 26 de janeiro, aos 62 anos, vítima de uma doença prolongada. O jornalista, que marcou uma geração de profissionais de comunicação, tinha-se afastado do jornalismo em 2010 e atualmente exercia funções como assessor de imprensa da Iniciativa Liberal.
Filho do também renomado jornalista José Roby Amorim, Nuno Roby deixou uma marca indelével no panorama jornalístico nacional. A sua carreira iniciou-se nos primeiros anos da TSF, quando fez parte da equipa fundadora e integrou o primeiro curso de formação da estação. Nuno Roby foi, ao longo dos anos, uma figura central na evolução da rádio e na consolidação da TSF como uma das referências do jornalismo em Portugal.
Um dos momentos mais marcantes da sua carreira aconteceu a 25 de agosto de 1988, quando Nuno Roby Amorim relatou em direto para a TSF o devastador incêndio no Chiado, em Lisboa. Este evento tornou-se histórico, não apenas pela tragédia em si, mas também pela forma como foi coberto ao vivo pela rádio, mostrando o impacto que o jornalismo de proximidade e a comunicação em tempo real podem ter nas situações de crise.
Além de seu trabalho na TSF, Nuno Roby Amorim também trabalhou em outras grandes emissoras de comunicação, incluindo a SIC, RTP e TVI, onde consolidou a sua reputação como jornalista experiente e respeitado. Durante sua carreira, não só contribuiu para o desenvolvimento do jornalismo radiofónico, mas também foi uma inspiração para várias gerações de jornalistas.
Após deixar o jornalismo, Nuno Roby Amorim abraçou novos desafios profissionais, incluindo o cargo de assessor de imprensa na Iniciativa Liberal, desde 2022. A sua experiência no jornalismo e o seu compromisso com a comunicação política foram uma mais-valia para a dinâmica da política nacional, onde procurou sempre manter um padrão elevado de comunicação e transparência.
A morte de Nuno Roby Amorim deixa uma enorme lacuna no jornalismo português. O seu legado, construído ao longo de uma carreira sólida e multifacetada, será lembrado por todos aqueles que tiveram o privilégio de trabalhar ao seu lado ou de seguir o seu trabalho ao longo dos anos. A sua contribuição ao jornalismo e à comunicação no país é um exemplo de dedicação, ética e paixão pela verdade.