Marta diz coisas horrorosas sobre o seu marido e diz o seguinte

Marta se sentou em um canto do salão, ainda atordoada pelo desmaio. A música e as risadas dos convidados pareciam distantes, como se estivesse em um outro mundo. Ela respirou fundo e tentou processar tudo o que havia acontecido. “Eu não consigo beijar aquele homem…” ela repetiu em voz alta, como se estivesse tentando convencer a si mesma. A verdade é que, embora estivesse prestes a se casar com Lucas, seu coração não pulsava com a alegria que deveria sentir. Uma onda de insegurança e dúvida a invadiu, e ela não sabia como lidar com isso. A amiga Ana, que havia percebido que algo estava errado, se aproximou e se sentou ao seu lado. “Marta, o que está acontecendo?

Você está bem?” “Eu… eu não sei se consigo fazer isso. Sinto que estou sendo forçada a seguir um roteiro que não é meu”, disse Marta, olhando para o chão, envergonhada. Ana acariciou sua mão, mostrando apoio. “Você não precisa fazer nada que não queira. O casamento deve ser uma escolha livre, um momento de celebração, não uma obrigação.” Marta olhou nos olhos da amiga e sentiu um peso sendo levantado. “Será que estou fazendo a escolha errada? Lucas é um homem maravilhoso, mas… não sinto aquele ‘clic’.” “Às vezes, o que parece perfeito não é o que nos faz felizes. Você tem tempo para pensar e conversar com ele. Não se apresse”, sugeriu Ana. Marta assentiu, sentindo-se um pouco mais aliviada. “Obrigada, Ana. Preciso de um tempo para entender o que realmente quero.” Com um leve sorriso, Ana respondeu: “Então, vamos nos afastar um pouco da festa. Vamos tomar um ar e pensar com clareza.” As duas se levantaram e caminharam para o jardim do local, onde a brisa suave trouxe um novo frescor. Marta sabia que a decisão que tomaria seria difícil, mas também sabia que precisava ser verdadeira consigo mesma. O amor não deveria ser uma obrigação, mas uma escolha genuína e libertadora.