Novo apagao assusta moradores

Na manhã deste sábado, um apagão de grandes dimensões afetou o sudeste de França, deixando cerca de 160 mil residências sem eletricidade. O corte de energia começou por volta das 10h e afetou especialmente a região dos Alpes Marítimos, incluindo cidades como Cannes, Nice e Antibes.
A falha causou transtornos significativos, incluindo o funcionamento de semáforos, redes de telecomunicações, estabelecimentos comerciais e transportes públicos. Em Cannes, onde decorre o Festival Internacional de Cinema, o impacto foi notório, embora a organização tenha conseguido manter os eventos programados graças a sistemas alternativos de energia.
Equipas técnicas foram imediatamente mobilizadas para tentar restabelecer a eletricidade. Em algumas zonas, a energia foi reposta ao fim de algumas horas, mas em áreas mais afetadas os trabalhos prolongaram-se ao longo do dia.
Este incidente surge apenas semanas depois de um apagão em larga escala que afetou simultaneamente partes de Portugal, Espanha e França. Tal como no caso anterior, as causas do corte ainda estão a ser apuradas, mas não se descarta a hipótese de uma falha técnica na rede europeia ou mesmo de um ciberataque.
A população local reagiu com preocupação e frustração, especialmente pela frequência recente destas falhas no fornecimento elétrico. As autoridades pediram calma e garantiram que as infraestruturas estão a ser avaliadas para evitar novos incidentes.
O governo francês convocou uma reunião de emergência com os operadores de rede para avaliar a situação e tomar medidas preventivas. Estão também a ser analisados dados sobre a estabilidade da rede elétrica nacional e possíveis falhas de coordenação com o sistema europeu interligado.
Apesar dos transtornos, não foram registados incidentes graves nem feridos relacionados com o apagão. As forças de segurança reforçaram a presença nas zonas urbanas para prevenir situações de pânico ou aproveitamento do caos.
A situação deverá ser normalizada por completo nas próximas horas, mas continua a ser acompanhada com atenção pelas autoridades. Este novo episódio volta a levantar questões sobre a vulnerabilidade das redes energéticas e a necessidade de reforço de sistemas de emergência.