Famosos

**“Tudo indica que para o ano temos de novo eleições”*

A frase “Tudo indica que para o ano temos de novo eleições” começa a ecoar com força no meio político e nos bastidores do Parlamento. Embora as eleições legislativas recentes ainda estejam frescas, cresce a perceção de que o atual cenário pode ser insustentável a médio prazo.

Com um Parlamento fragmentado, sem maiorias claras, e com partidos a recusarem coligações ou compromissos duradouros, a governabilidade do país torna-se um quebra-cabeças. As dificuldades em aprovar leis estruturais, como o Orçamento do Estado, podem rapidamente paralisar a ação do governo e levar a um impasse institucional.

Vários analistas alertam para a possibilidade de um novo ciclo eleitoral antecipado, caso não haja capacidade de diálogo entre as forças políticas. A tensão constante, as trocas de acusações e a falta de estabilidade estão a minar a confiança dos eleitores e a criar um ambiente de incerteza que pode arrastar-se durante meses.

Além disso, partidos como o Chega ou a Iniciativa Liberal, que têm ganho força mas não chegam à maioria, pressionam por uma redefinição das alianças políticas. Essa pressão pode acelerar a queda de qualquer governo frágil, precipitando nova ida às urnas.

No meio desta incerteza, o cidadão comum assiste com frustração à possibilidade de repetir o processo eleitoral sem que se vislumbre uma solução duradoura. A frase, dita com um misto de cansaço e realismo, ganha força: “Tudo indica que para o ano temos de novo eleições.” O futuro político de Portugal pode estar mais próximo de um novo ponto de partida do que muitos imaginam.

CONTINUAR LENDO