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Uefa e Benfica

O Sport Lisboa e Benfica voltou a colocar-se no centro das atenções internacionais ao apresentar formalmente queixas contra a UEFA, FIFA e o International Board. A decisão surge após um jogo polémico, marcado por alegadas falhas graves de arbitragem, que geraram revolta nos bastidores da Luz. O clube acusa os organismos responsáveis por negligência, parcialidade e uma falha generalizada no sistema de vídeoarbitragem (VAR).

O ponto de rutura terá sido um lance em que o avançado Andrea Belotti foi atingido na cabeça por um adversário, em plena área, sem qualquer sanção disciplinar. Para o Benfica, o silêncio do VAR nesse momento é incompreensível e coloca em causa a integridade da competição. Internamente, dirigentes consideraram o episódio como “a gota de água” num histórico de decisões controversas que, segundo o clube, têm penalizado repetidamente a equipa.

Rui Costa, presidente do clube, participou numa reunião da Liga onde não poupou palavras. De acordo com fontes internas, o líder encarnado terá exigido mudanças concretas nos critérios de arbitragem e maior responsabilização dos agentes envolvidos. “O futebol precisa de verdade, e a verdade não pode ser seletiva”, terá afirmado durante o encontro.

A direção do Benfica avançou ainda com participações disciplinares contra dois jogadores adversários, alegando comportamento antidesportivo e agressões não sancionadas durante o encontro. Esta ação foi entregue à Liga e complementada com imagens e relatórios técnicos que, na visão do clube, sustentam a necessidade de medidas punitivas.

A postura do Benfica é vista por muitos como um sinal de que o clube está determinado a não tolerar mais o que considera ser um padrão de injustiça. Não se trata apenas de um resultado isolado, mas de um histórico que os dirigentes encarnados acreditam estar a minar o esforço e o mérito da equipa dentro de campo.

Nos corredores da Luz, esta movimentação é encarada como um ato de coragem institucional, mas também de estratégia. Ao colocar pressão pública sobre as instâncias máximas do futebol, o Benfica pretende forçar uma resposta e criar um precedente que beneficie não só o clube, mas também o futebol português em geral.

Entretanto, os adeptos mostraram apoio quase unânime à direção. As redes sociais fervilharam com mensagens de indignação, partilhas de vídeos dos lances polémicos e apelos a boicotes e protestos mais amplos. O ambiente é de revolta, mas também de mobilização.

O clube aguarda agora uma resposta oficial dos organismos internacionais. No entanto, dentro da estrutura benfiquista, já se equaciona levar o caso ainda mais longe caso não haja consequências visíveis. A possibilidade de recorrer a tribunais desportivos não está fora de hipótese, numa demonstração de que o Benfica está disposto a levar esta batalha até às últimas instâncias.

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