ÚLTIMA HORA: Fernando Valente sai de tribunal de Aveiro sem algemas e sem escolta policial! O que esta acontecer

Fernando Valente, acusado da morte de Mónica Silva — o mediático caso da “grávida da Murtosa” —, voltou a causar surpresa e indignação ao ser visto a sair do Tribunal de Aveiro sem algemas e sem escolta policial visível. A cena gerou confusão entre os presentes e rapidamente levantou questões sobre a forma como as autoridades estão a lidar com um arguido acusado de um crime tão grave.
O momento aconteceu após mais uma sessão do julgamento, que tem decorrido à porta fechada devido à sensibilidade do caso. Testemunhas no local confirmaram que Fernando Valente caminhou tranquilamente para fora do edifício, sendo apenas acompanhado por um funcionário judicial, sem qualquer presença visível de agentes armados ou medidas de contenção.
A ausência de algemas e de uma escolta visível foi interpretada por muitos como um sinal de condescendência ou mesmo de falhas no sistema de segurança. A indignação não tardou nas redes sociais, com várias pessoas a questionarem como é possível que alguém acusado de homicídio agravado esteja a circular nestas condições.
Do ponto de vista legal, a utilização de algemas depende da avaliação do risco de fuga ou de comportamento violento por parte do arguido. Contudo, tendo em conta a gravidade do crime, o historial do caso e o impacto mediático, muitos consideram que deveriam ter sido aplicadas medidas de contenção mais rigorosas.
A decisão poderá estar relacionada com uma estratégia da defesa ou até com diretrizes internas das autoridades sobre a exposição pública dos arguidos. No entanto, nada disso atenua a preocupação crescente da opinião pública, que exige clareza e firmeza no tratamento judicial de casos com este grau de violência.
O julgamento de Fernando Valente tem sido marcado por momentos de grande emoção e revelações surpreendentes. O depoimento de testemunhas próximas da vítima tem sido essencial para reconstruir a cronologia dos acontecimentos, e a pressão mediática continua intensa.
Ao sair livremente do tribunal, mesmo que sob vigilância discreta, Fernando Valente transmitiu uma imagem de leveza que contrasta fortemente com a dor da família de Mónica Silva, especialmente da sua irmã gémea e dos filhos que ficaram sem mãe.
A sociedade assiste a este desenrolar com espanto, e a confiança no sistema de justiça é mais uma vez posta à prova. A expectativa recai agora sobre os próximos capítulos do julgamento e sobre a decisão final, que poderá marcar um precedente importante em casos de violência doméstica e homicídio.