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Última hora força amiga Fernanda Serrano

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Fernanda Serrano, de 50 anos de idade, abriu novamente o coração para falar do seus dramas pessoais. “Custou-me fazer este livro. Levou-me a zonas que já queria ter esquecido… A parte tranquila é a minha infância. A mais delicada é quando percebi que estava a cair num buraco negro e que tenho tendência a não fazer uma grande ou aprofundada avaliação disso. Empurro com a barriga. E, ali, consciencializei que tenho, de alguma forma, de combater isto”, disse no programa ‘As Três da Manhã’, com Ana Galvão, Joana Marques e Inês Lopes Gonçalves, da Rádio Renascença.

“Lembro- me de que, quando era miúda, tinha, numa semana, cinco ou seis dias cor-de-rosa e um mais chato. Agora, tenho mais dias chatos. Nas fases difíceis, tendo a sair com alguma rapidez, porque não gosto de lá estar, mas a verdade é que as coisas ficam lá por resolver. E não podemos deixar que isso aconteça. É bom sair dali com as coisas resolvidas. E eu ainda tenho muitas coisas por resolver”, garante a atriz de ‘Cacau.’

“Agora tenho dias mais chatos do que cor-de-rosa… Qualquer dia isto rebenta ”

fernanda serrano

Sem tabus, Fernanda Serrano confessa que foi por o “saco vermelho” estar prestes a rebentar que tomou uma decisão que andava para tomar há muito: a de procurar ajuda médica. “No livro, falo de um saco vermelho, que inventei, onde vou metendo todas as coisas que sei que tenho de resolver… E qualquer dia isto rebenta. E não vai rebentar bem, sobretudo para mim e para aqueles que estão ao meu lado. Então vou propor-me a, todos os dias, retirar coisas que vou ter de resolver. Por vezes, os miúdos dizem-me ‘gostava que a minha mãe tivesse uma vida normal, como todas as outras mães.”

Esta frase, dita pelos quatro filhos, todos da antiga relação com Pedro Miguel Ramos, foi o gatilho: “Passa-me pela cabeça procurar ajuda profissional. Mas nunca o fiz. Tenho muito medo. Sou uma figura pública. E falarmos de nós, da nossa vida, é uma exposição. Penso: ‘Os médicos, terapeutas, também têm vidas, maridos, mulheres, amigos… e depois vão falar de nós…’ E eu não gosto desse grau de exposição. Então, sempre limitei muito, daí eu ter enchido muito o meu saco vermelho. Mas agora acho que vou resolver. Já arranjei uma terapeuta. Ainda não fui, mas tem de ser esta semana.”

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