Última hora não quer casa e ainda diz mais a sic …

As coisas não começaram bem, logo desde o início. A primeira reação da cabeleireira de Vizela ao ver o noivo escolhido não foi muito auspiciosa. A mulher caiu desmaiada, sendo amparada pelo noivo, mas a causar logo má impressão. Todos na sala trocaram olhares surpresos e preocupados, enquanto a tensão pairava no ar. O noivo, chamado Miguel, ficou atordoado, segurando a cabeleireira, que recobrava a consciência aos poucos. “Desculpe, eu… foi só um susto,” ela murmurou, tentando se levantar, mas os rostos de todos mostravam a inquietação que começava a se instalar. Para piorar a situação, a mãe da noiva, Dona Alzira, não fez questão de esconder sua desaprovação. “Se você não está bem, melhor não fazer parte deste dia,” disse ela com um olhar fulminante, enquanto a cabeleireira tentava manter a compostura. Miguel, percebendo a gravidade da situação, decidiu agir com gentileza. “Está tudo bem, não se preocupe. Vamos com calma,” disse ele, tentando aliviar a tensão. Mas no fundo, ele já se perguntava se realmente era esse o sinal de que seu casamento estava fadado ao fracasso. O que deveria ser um momento de felicidade estava se transformando em uma série de desventuras. A cabeleireira, agora de pé, com um sorriso nervoso, começou a se desculpar repetidamente, enquanto Dona Alzira sussurrava algo a respeito das “energias negativas” que cercavam o evento. Com tudo isso, a celebração parecia distante. Havia algo no ar, um prenúncio de que aquele não seria um dia qualquer. E assim, entre risos nervosos e olhares desconfiados, a festa começou, mas o clima permaneceu tenso, como se todos estivessem esperando pelo próximo ato dessa comédia de erros.